Confirmado para chegar ao Brasil em setembro, o i3 é um elétrico diferente. Ao desenvolvê-lo, a BMW partiu de uma folha em branco. Não dá para dizer que reinventaram o automóvel, nas nota-se que, após mais de um século de sua criação, ele ainda evolui. A revolução não está só no fato de ele ser elétrico, mas também de usar muito carbono e alumínio, revendo modos de produção. Isso sem falar no design. Já avisamos, porém, que essa revolução tem seu preço, na Europa, o i3 custa de R$ 120.000 a R$ 165.000. No Brasil, R$ 200.000.
A bordo, o ambiente também é bastante inusitado, o assoalho é plano é horizontal e sente-se a ausência de uma divisão clara entre os assentos dianteiros. Além disso, o carro não tem a coluna B e as portas traseiras são suicidas e isso gera um problema, elas se abrem só quando as dianteiras estão abertas, e o acesso não é bom assim como o espaço para quem viaja atrás. Na dianteira, apesar da carroceria alta, a sensação de se estar em uma BMW é garantida pelo assento baixo. Botões e controles seguem o estilo bávaro, o comondo-satélite à direita do volante, entretanto, é inédito, traz controles do câmbio automático.
Ao volante, vantagens típicas dos elétricos, boa visibilidade, dimensões compactas e respostas imediatas aos comandos tornam o carro muito agradável de guiar, fazendo dele um dos melhores aliados para o tráfego urbano como todos os elétricos. Mas o i3 acrescenta ainda outras qualidades que o diferenciam dos demais elétricos e honram a marca , um acabamento superior e muito mais prazer ao volante.
Sejamos claros, com exceção dos Tesla, o i3 é o unico elétrico capaz de satisfazer o motorista. Embora não tenha pretensões esportivas, faz lembrar os mini, ícones de agilidade. Mérito da direção, rápida como em nenhum outro carro do tipo, e da excelente plataforma. Há também a tração traseira, que garante excelente aderência.
Outra característica legal é a possibilidade de quase não se usar os freios. Com exceção das frenagens de emergência, dá para fazer tudo apenas dosando o pedal do acelerador, o sistema de recuperação de energia cinética é suficiente para a maior parte das desacelerações.
O motor elétrico síncrono com potência 170 cv, tração traseira, direção elétrica e com velocidade máxima de 150 km/h.
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