terça-feira, 18 de março de 2014

HYUNDAI i30

O Hyundai i30 troca o motor 1.6 pelo 1.8 e fica bem mais competitivo. Mas esse passo adiante foi acompanhado de outro para trás, ele não é mais flex.


Entre os hatches médios brasileiros, há uma espécie de regra não escrita. Seguida por Peugeot 308, VW Golf  e cia, ela estabelece que um modelo com motor 1.6 deve partir da faixa dos R$ 50.000, mas se tiver um propulsor maior, ou turbinado, deve custar mais. A atual geração do Hyundai i30, porém, chegou quebrando essa regra. O motor 2.0 foi trocado por um 1.6, mas o preço ficou na faixa de R$ 70.000, atrapalhado pela alta no IPI. Para a marca, foi uma mudança conveniente, pois esse motor já era flex - desenvolvido para o uso do HB20. Diferentemente do europeu, que aceitou o motor 1.6, lá só a gasolina, o brasileiro não gostou da novidade e as vendas do i30 caíram. Justamente por isso, a Hyundai Caoa, importadora oficial do modelo, fez uma nova troca - para um 1.8 mais moderno, potente e econômico que o antigo 2.0, os dados de consumo não foram divulgados. Esse  novo i30 1.8 chega em duas versões, ambas automáticas de seis marchas. 


Em um teste drive na fábrica da Hyundai Caoa em Anápolis, foi comprovado que o desempenho melhorou, a potência cresceram de 128 cv para 150 cv. O câmbio de seis marchas ajuda, ao volante, o desempenho parece até melhor que o do antigo 2.0, que tinha 145 cv , mas era prejudicada pelo câmbio  de apenas quatro marchas. Esse passo adiante no desempenho, no entanto, foi acompanhado de outro para trás, o i30 é o primeiro modelo a deixar de ser flex.


O acabamento interior é bom, melhor até que do Elantra, com volante multifuncional e a alavanca do câmbio automático com trocas sequenciais, motor 4 cilindros, 16V, duplo comando variável, potência de 150 cv, tração dianteira, câmbio automático sequencial, seis marchas. 


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