sábado, 22 de março de 2014

FIAT PUNTO T-JET

Esportivo não apenas no visual, mas também ao volante, o Fiat PUNTO T-JET evoluiu e continua uma pechincha, sem rivais direto.


Esse Punto T-jet custa pouco mais de R$ 57 mil, e a questão que surge imediatamente é que outro esportivo de verdade é vendido por esse valor. Tirando modelos fantasiados, com desempenho que não condiz com o visual, nenhum. E é isso que torna esse Fiat interessante. Mesmo com todos os opcionais, o hatch sai por R$ 67.603. Outros esportivos de fato, como VW fusca, Citroen DS3, Audi A1 sport e cia., são bem mais caros que isso.


Na linha 2013, o Punto T-jet sofreu as mesmas melhorias de acabamento e atualizações visuais e de equipamentos do resto da linha, além de ganhar o sistema DNA, que explicarei adiante. O novo design aumentou a esportividade, e os recortes nos para-choques e os spoilers garantem um visual mais agressivo que o dos demais Punto. Dentro da cabine, a posição de dirigir continua excelente, com bancos envolvente e amplo ajuste do volante. O acabamento está mais caprichado e ganhou materiais de texturas variadas. Do lado negativo, há ruído de vento em alta velocidade e pouco espaço no porta-malas.


Mas é no banco do motorista que esse T-jet conquista. O volante tem boa empunhadura e a direção hidráulica tem peso e respostas adequados. Apesar da suspensão traseira simples, o uso de barras estabilizadoras nos dois eixos e as molas mais rígidas garantem boa dinâmica. Como a tração é dianteira, há uma tendência ao substerço, que é corrigido aliviado o pé do acelerador, e perdas de tração quando se pisa fundo, evitadas com um melhor controle do pé direito. A ausência do ESP, no entanto, é uma falha difícil de ser perdoada.


Já o conjunto de motor 1.4 turbo e câmbio manual de cinco marchas tem altos e baixos. A unidade de 152 cv é um pouco áspera em altas rotações e sofre de um enorme buraco abaixo das 2.000/2.500 rpm. Em situações como saídas de lombadas, isso pode ser bastante irritante, exigindo redução para a primeira ou uma pisada na embreagem para subir o giro. Nas passagens de marchas, igualmente, é bom não deixar o giro cair. Uma falha imperdoável em um modelo não esportivo, mas que aqui pode até ser visto como qualidade, exige uma maior interação homem e máquina. Já o câmbio, além de alguns engates problemáticos, merecia uma sexta marchas: na estrada, a 120 km/h, o conta-giro marca quase 3.500 rpm.


Já o sistema DNA é bastante interessante. Um botão junto ao câmbio permite selecionar entre três modos de condução. No modo D (dinâmico), o que importa é o desempenho, as respostas do acelerador são mais imediatas e há um indicador de pressão do turbo e momento ideal de troca de marchas. No A (autonomia), o carro reage lentamente eo painel indica consumo instantâneo e hora de subir e reduzir marchas. Já o normal busca equilibrar as coisas. 


Nessa linha 2013 o Fiat Punto T-Jet, vem com um motor quatro cilindros em linha, 16 V, transmissão manual, cinco marchas, tração dianteira, potência de 152 cv e velocidade máxima de 203 km/h.





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